Nunca havia imaginado uma série onde a trama toda gira em torno dos contos de fadas. Apesar de ter me animado desde a aprovação da série Once Upon a Time, mantive um pé atrás. Nem sempre o “diferente” é bom, mas após assistir ao episódio piloto ontem posso dizer que foi um bom começo.
A série inicia com o Príncipe Encantado indo salvar a Branca de Neve, aquele final feliz que nós já vimos milhares de vezes. Na hora do casamento a Rainha Má resolve aparecer e avisá-los que uma maldição chegará, e que será a vez do final feliz dela. Sua maldição consiste em aprisionar todos os personagens em uma cidade (Storybrooke) onde nenhum se lembra da sua verdadeira identidade. A única esperança é Emma Swan, filha da Branca de Neve com o Encantado, que foi salva da maldição através de uma árvore mágica e deve retornar a cidade após completar 28 anos.
Once Upon a Time utiliza flashbacks para apresentar os personagens dos contos de fadas e do mundo real. Essa troca de realidades foi muito bem desenvolvida, pois conseguimos entender com clareza a transição de um mundo para o outro. Em Storybrooke a Rainha Má é a Prefeita Regina, uma mulher poderosa e mãe adotiva do menino Henry, que na verdade é filho biológico da Emma. Branca de Neve é a professora primária Mary e o Príncipe Encantado está em coma como um desconhecido.
Na vida real Emma é o tipo de mulher badass, vive sozinha, seu trabalho é de caráter duvidoso e não tem muito jeito com criança. Henry foi em busca da sua mãe verdadeira pois ele é o único que sabe o que realmente aconteceu em Storybrooke, no final do episódio Emma resolve ficar uma semana na cidade como seu filho pediu, e o tempo, antes congelado, volta a funcionar.
Once Upon a Time foi criada e escrita pela dupla Adam Horowitz e Edward Kitsis, ambos já trabalharam como roteiristas em Lost. Com um episódio piloto muito bem desenvolvido, aposto nos contos de fadas como a surpresa dessa fall season. Para o pessoal que gosta de fantasia, Once Upon a Time merece estar presente na sua watchlist.
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